sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

BRUNO DE CARVALHO ESTÁ ERRADO



Após o afastamento do Sporting devido à decisão da equipa de arbitragem, levantou-se um debate nas redes sociais afectas ao Sporting sobre a  necessidade de marcar uma posição forte, de demonstrar a revolta e provocar alterações no estado das coisas.
Enumeraram-se estratégias que deveriam ser seguidas pela Direcção e pelos adeptos que iam desde blackout, pressionar os àrbitros de todas a formas, fazer luto, invasões de campo, ou mesmo dar confiança aos árbitros.
A realidade é que no fim apenas resta um sentimento de impotência, pois sente-se que qualquer uma dessas estratégias não produziram frutos e serviriam mesmo para se virarem contra nós. 
Isto porque neste momento existe um controlo da comunicação socal que promove um branqueamento do que se passa no futebol.
Ontem mesmo, foi possivel verificar nos programas de debate desportivo que o foco não foram os erros das arbitragens mas as reacções "vergonhosas" dos clubes e a falta de cultura desportiva que deriva de "pessoas com responsabilidades que deveriam saber comportar-se". E assim as discussões foram facilmente desviadas dos erros para as reacções.  
Para ultrapassar essa situação Bruno de Carvalho referia-se na necessidade de uma maior militância e uma maior mobilização dos Sportinguistas especialmente aqueles com influência.
Ora Bruno de Carvalho está errado.
De todos os clubes na liga o que se pode queixar de falta de militância è o Sporting.
Um clube que apesar dos quinze anos sem ser campeão aumenta a média de assistências para cima dos 40 mil, que em plena crise finaceira aumenta o numero de associados aproximando-se do top 3 mundial, que consegue manter e aumentar a rede de núcleos não pode ser acusado de falta de militância.
Não, o que falta ao Sporting é foco. É tomar noção da força que tem e direccioná-la corretamente.
Ora é essa falta de noção em que é que consiste a força do clube e para onde dirigi-la que cria esta ideia de falta de militância. 
Para atacar o problema do futebol em Portugal, não é pressionar a APAF, a liga, a federação, os árbitros ou a comunicação social.
Não. Tem de se atacar onde lhes dói. No bolso.
Como? Todas essas instituições necessitam de patrocionios.
 A Taça CTT, a Liga NOS, a federção SAGRES, a publicidade nos jornais, etc.
É ai que temos de atacar.
Como? Usando a força de uma rede composta por 150.000 sócios, mais de duzentos, núcleos, não sei quantos seguidores das redes sociais. Se essa rede for bem direccionada poderemos pressionar esses patrocionadores para serem eles a exigirem alterações.
Por exemplo? Criar um movimento "CTT apoia o roubo?" em que todos os sportingistas partilhem nas redes sociais imagens, slogans, etc que associem a marca aos escândalos verificados nos jogos da taça CTT.
Se conseguirmos criar uma onda do género do movimento xxx quer o Sporting Campeão, a associação negativa irá obrigar os CTT a terem uma reacção, colocando em causa os patrocionios e  questionando as instâncias sobre os problemas.
E isso pode ser feito para tudo. Um determinado jornal faz uma noticia falsa e pejorativa sobre o Sporting? Não é queixarmo-nos ao jornal. Não é enviar toneladas de cartas ao grupo a que pretence e as patrocionadores que os suportam. Um programa da televisão degride a imagem do Sporting é atacar as empresas que passam publicidade perguntando porque é que suportam programas sem qualidade.
Essa é que deve ser a direcção. 
Para começar bora lá criar um Slogan e uma imagem do género ""CTT ladrões? e usar os núcleos, sócios, redes sociais, etc para obrigar os CTT a terem uma resposta.
Agradecer a todos pelo apoio. Se ainda não seguem o Sector 15 nas redes sociais, podem começar já.






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